"Uma vez conheci um homem que falava sete idiomas. Não eram sete idiomas com algumas palavras, ele era não só fluente, era especialista e conhecia profundamente o português, espanhol, inglês, francês, árabe, chinês e hindi.
Eu sinceramente fico encantado quando me deparo com pessoas que fazem coisas extraordinárias e falar, ler e escrever sete idiomas com perfeição é mesmo extraordinário.
Recentemente descobri que no Rio Grande do Sul, existe um senhor, chamado Carlos Freire, que é fluente em 20 idiomas, e consegue ler e escrever num total de 130 idiomas, isso mesmo 130 idiomas.
São pessoas extraordinárias que aprenderam e desenvolveram técnicas capazes de lhe serem úteis para a aprendizagem de idiomas, o que me remete ao pensamento do que é capaz a mente humana, quando trabalhada com perfeição?
Pode se dizer que a mente humana é uma matéria prima bruta e esta naquilo que vivemos a capacidade de lapidarmos e transformamos a nossa mente numa obra de arte, em uma estrutura capaz de aprender 130 idiomas, ou criar coisas extraordinárias.
Por isso é que fico analisando se nossos métodos de ensino estão cumprindo o seu proposito de ensinar? Será mesmo que aprendemos alguma coisa na escola? Será que a escola tem nos dado embasamento para aprender e desenvolver a nossa matéria prima mental?
São fatos que nos fazem refletir profundamente, pois, se a mente humana é capaz de aprender 130 idiomas, porque grande parte dos alunos que terminam o colegial não conseguem dominar ainda o nosso idioma nativo, que é o português?
Penso que alguma coisa esta errada em nossa metodologia de ensino. Não tenho especialidade técnica para definir exatamente o que, por consequência não sei o que pode ser feito, mas creio que em um país onde há tantos especialistas dando pitacos em nossa maneira de viver, alguém deve fazer um plano, que nos garanta ao menos ao final do ensino médio, saber escrever e conhecer a matemática básica, caso contrário, nunca conseguiremos descobrir o verdadeiro significado da palavra aprender."
Jonas Martins
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